sábado, 19 de maio de 2012 | By: Diorgenes

A Instituição da República



           
        A instituição da República
  
         No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca vestiu a farda, montou em seu cavalo e atravessou a rua para proclamar a República. O imperador Dom Pedro II foi obrigado a abandonar o país. Agora, quem governa é o presidente do Governo Provisório Republicano, ou seja, o próprio Deodoro. A participação popular na instituição da República foi praticamente nula.

Ø  Primeiras providências.

v Instituição do federalismo;

v Separação entre Igreja e Estado;

v Criação de novos símbolos nacionais;

v Promulgação da lei da grande naturalização.



Ø  Encilhamento: a especulação financeira.

v Incentiva a emissão de grande quantidade da moeda.

v Consequências: a inflação; aparecimento de empresas fantasmas.

v Rui Barbosa, criador do plano, não resistiu à pressão e renunciou.



Ø  A primeira Constituição da República (15 de novembro de 1980)

v Sistema presidencialista, federalismo;

v Três poderes: executivo, judiciário e legislativo;

v Voto aberto: não secreto para os homens maiores de 21 anos alfatizados; exceto soldados, padres e mendigos, neste  sentido a grande maioria da população brasileira estava excluída da participação política.

Governos Militares


Ø  Governo de Deodoro da Fonseca

O Congresso Nacional (ex. Assembleia Constituinte) elegeu Deodoro da Fonseca para ser o primeiro presidente do Brasil. Floriano Peixoto, vice de prudente de morais, foi eleito também.

Depois de eleito, por falta de apoio de alguns setores da população (como os cafeeiros) e consequentemente instabilidade política, Deodoro fecha o congresso. A oposição reagiu e membros da marinha liderada por Custódio de Melo.

 Ameaçavam bombardear o Rio de Janeiro caso Deodoro não renunciasse (Primeira Revolta da Armada). Em 23 de novembro de 1891, seu cargo foi ocupado pelo vice-presidente, Floriano Peixoto.


Ø  Governo de Floriano Peixoto

Estimulou a industrialização, realizou a reforma bancaria, baixou o preço da carne e dos alugueis residenciais e aprovou uma lei que previa a construção de casas populares.

Oposicionistas alegavam que outra eleição deveria ser convocada, mas Floriano se negou. Houve a Segunda Revolta da Armada, na qual Custódio de Melo ameaçava novamente bombardear o Rio de Janeiro se o presidente não convocasse novas eleições. Apesar de a marinha ter cumprido essa ameaça, o governo conseguiu conter os revoltosos.

Houve também a Revolução Federalista, no Rio Grande do Sul, seu início deu-se no ano de 1893 e perdurou até 1895,no governo de Prudente de Morais , envolvendo os mais importantes grupos políticos. O Partido Federalista – que agrupava a antiga nata do Partido Liberal da época do império, comandado por Gaspar da Silveira Martins – e o Partido Republicano Rio-Grandense – do qual faziam parte os adeptos da república, e que era dirigido por Júlio de Castilhos, então governador.

(Bibliografia: Cotrim, Gilberto – História Global: Brasil e Geral: volume 3/ Gilberto Cotrim. – 1. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2010 )   

3 comentários:

COLÉGIO ESTADUAL RODOLFO DE OLIVEIRA disse...

Gostei do trabalho realizado! As orientações foram observadas. Responda a questão abaixo para concluirmos essse tópico.

Questão:

Como se deu a transição do sistema de governo monárquico para o Repúblicano e qual foi a participação das massas (da população em geral) nesse processo?

Diorgenes disse...

De 1840 a 1889 o império passou por profundas transformações que abalaram a própria ordem vigente. Período em que o governo monárquico sofreu uma grande crise.
Sob o ponto de vista econômico, a segunda metade século XIX caracterizou-se pela crise do Vale do Paraíba, enquanto os grandes fazendeiros do Paraíba apoiavam as instituições monárquicas os do Oeste faziam oposição à centralização do império.
De outro lado, ampliou-se a propaganda republicana, foi criado o Partido Republicano. Os republicanos criticavam o poder excessivo na mãos de Pedro 2° a vitaliciedade do Senado e o sistema político em geral, que excluía a maioria absoluta da população.
Outro elemento fundamental para a crise da Monarquia foi o desgaste entre os militares do império que foram se colocando contra a Monarquia, além deste, outro fator a se considerar de grande importância para a crise da monarquia foi o embate entre os abolicionistas e os grandes fazendeiros que dependiam da mão de obra escrava.
Embora se argumente que não houve participação popular no movimento que terminou com o regime monárquico e implantou a república, o fato é que também não houve manifestações populares de apoio a monarquia, ao imperador ou de repúdio ao novo regime.

Anônimo disse...

Bom trabalho! Parabéns por essa iniciativa...

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