VIDA POLITICA
ü A Primeira República no Brasil dura de 1889 a 1930.
ü
É
controlada pelas oligarquias agrárias de São Paulo, Minas Gerais e Rio de
Janeiro, ligada à cultura cafeeira.
ü De 1889 a 1894, o Brasil é dominado pelos setores militares
envolvidos diretamente na proclamação da República.
ü Chefe do governo provisório, o marechal Deodoro da Fonseca assume
a Presidência em 1891. Desfavorecido pela oposição do Congresso à sua política
econômica, Deodoro renuncia em novembro do mesmo ano. Seu vice, Floriano
Peixoto, assume o governo e usa o apoio popular para radicalizar a luta contra
os monarquistas. Sendo esses os governos responsáveis pela implantação do
regime republicano.
ü Porém somente em 1894, com Prudente de Morais, que o país passou a
ser governado por civis.
ü Com Prudente de Morais no poder a política
esteve inteiramente dominada pela oligarquia cafeeira, sob influência de
grandes fazendeiros conhecidos por “coronéis”.
Sistema eleitoral
ü Somente homens maiores de 21 anos e alfabetizados poderiam votar;
ü O voto era aberto (não era secreto), como hoje.
ü
O eleitor votava sob o olhar do presidente da mesa eleitoral;
Assim os eleitores poderiam ser manipulados de acordo com os seus interesses
políticos.
ü O reconhecimento e a diplomação dos candidatos eleitos eram feitas
por meio da Comissão de Verificação de Poderes, no Congresso Nacional, que era
uma comissão especial controlada pelos governistas que estavam no poder que
analisava se o eleito era a favor ou contra o governo, se fosse contra era
impedido de tomar posse, isto se chamava de degola.
Coronelismo
ü Para esse mecanismo de controle funcionar, era preciso do apoio
dos chefes políticos regionais e locais, os coronéis, que garantiam, sob
pressão, o voto dos eleitores de sua área de influência aos candidatos
governistas. Este apoio foi o chamado Coronelismo.
ü Assim, os votos despejados nos candidatos dos
coronéis ficaram conhecidos como "votos de cabresto".
ü Outra medida utilizada foi o Clientelismo, que
foi uma prática política de troca de favores, na qual os eleitores são
encarados como “clientes”.
ü Como na época não havia justiça eleitoral, e os
coronéis tinham todo o poder, eles eram responsáveis por fraudes para que seus
candidatos vencessem as eleições, entre elas:
a. Alterar votos;
b. Sumir com urnas;
c. Até mesmo patrocinavam a prática do voto fantasma, que
consistia na falsificação de documentos para que pessoas pudessem votar várias
vezes ou até mesmo utilizar o nome de falecidos nas votações.
Politica dos governadores
ü Os governadores dos estados e o presidente da República faziam
acordos políticos, na base da troca de favores, para governarem de forma
tranquila.
ü Os governadores não faziam oposição ao governo central e ganhavam
, em troca deste apoio, liberação de verbas federais.
ü Esta prática foi criada pelo presidente Campos Sales (1898-1902) e
fortaleceu o poder dos coronéis em seus estados.
ü O começo do século XX, os estados de São Paulo e Minas Gerais eram
os mais ricos da nação.
ü Enquanto o São Paulo lucrava muito com a produção e exportação de
café, Minas Gerais gerava riqueza com a produção de leite e derivados.
ü Os políticos destes estados faziam acordos para perpetuarem-se no
poder central.
ü Muitos presidentes da República, neste período, foram paulistas e
mineiros.
VIDA ECONÔMICA
ü Por excesso de produção de café, tanto no Brasil como em outras
partes do mundo, seu preço caiu no mercado internacional. Fazendo com que os
governantes brasileiros adotassem medidas protetivas para valorização desse
produto;
ü Os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro
reuniram-se e assinaram o Convênio
de Taubaté, pelo qual decidiram controlar a oferta do produto no mercado,
comprando excedentes da produção;
ü Entusiasmados os fazendeiros aumentaram sua produção;
ü Por conta da Primeira Grande Guerra em 1914, o governo federal foi
impedido de comprar a produção de café;
ü A solução encontrada pelo governo foi fazer bancos brasileiros
emitirem o dinheiro necessário para dar continuidade a politica de valorização
do café;
ü Porém isso fez com que novamente surgisse a ameaça da inflação;
ü Os demais produtos agrícolas brasileiros, a cana, o cacau, o algodão, o tabaco e a borracha, passaram a sofrer
mais a concorrência de similares produzidos fora do Brasil e que tinham a
vantagem de ser transportados de forma mais barata para a Europa;
ü Assim a produção brasileira foi cada vez mais sendo consumida
apenas no mercado interno.
IMIGRAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO
Grande Imigração
ü Seduzidos por incentivos e anúncios do governo brasileiro no
exterior, os imigrantes vieram em busca de trabalho e melhores condições de
vida;
ü Entre 1889 e 1928 entram no país 3.523.591
imigrantes.
ü Mais de um terço são italianos, seguidos pelos
portugueses, espanhóis, alemães e japoneses.
ü A maior parte vai para a lavoura do café.
ü Muitos, porém, de origem urbana, abandonam o
campo e dedicam-se ao comércio ou à indústria, como assalariados ou donos de
seus próprios negócios.
Avanço industrial
ü Devido aos problemas gerados pelo aumento do
consumo, o governo federal foi obrigado a estimular a produção interna a fim de
diminuir as importações.
ü Durante a Primeira República, a economia brasileira permanece
centrada na produção cafeeira, mas avança o processo de modernização e
diversificação das atividades econômicas;
ü No final do século XIX, os engenhos nordestinos modernizam-se com
a instalação de usinas mecanizadas;
ü No sul do país, as pequenas propriedades de colonização
estrangeira aumentam sua participação no mercado interno e externo, com núcleos
econômicos exportadores de charque e erva-mate.
ü Na região Amazônica intensifica-se a exploração da borracha,
valorizada pela nascente indústria automobilística;
ü A indústria brasileira também cresce com capitais vindos da
cafeicultura ou estrangeiros, e expandem-se os organismos de crédito;
ü No início do século, empresas estrangeiras instaladas no
país, como a anglo-canadense Light & Power e a norte-americana Bond and
Share, ampliam os serviços urbanos de água, luz e transportes.
Movimento Operário
ü Em uma sociedade que acabara de sair da escravidão, a
nascente classe operária enfrenta condições de trabalho adversas;
ü Os salários são muito baixos, não existe
legislação trabalhista e os sindicatos recém-formados não são reconhecidos;
ü Os trabalhadores não contam com aviso
prévio em casos de demissão, não têm direito a férias, a aposentadoria ou a
qualquer tipo de seguro contra acidentes;
ü A jornada de trabalho diária chega a 15 horas;
ü A greve é encarada como crime e caso de polícia;
ü Em 1889 há 54 mil operários no país, localizados
principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro;
ü Em 1920 eles já são 275.512, a maioria dos
imigrantes são italianos e espanhóis, responsáveis pela difusão das ideias
anarquistas e socialistas no país.
ü Sem mecanismos formais de participação política,
a classe operária começa a se organizar para ampliar seus direitos trabalhistas;
ü No final do século XIX surgem as primeiras ligas
operárias que, mais tarde, transformam-se em sindicatos;
ü Em 1890 é fundado o Partido Operário e, em
1902, o Partido Socialista Brasileiro e o jornal operário Avanti;
ü A primeira associação de caráter nacional é
a Confederação Operária, fundada em 1908. Dois anos mais tarde a Confederação
realiza o primeiro Congresso Operário no país. Entre 1908 e 1909 e de 1913 a
1915 a Confederação Operária edita o jornal A Voz do Trabalhador. No dia 1º de
maio de 1929 é fundada a Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT).
ü O ano de 1917 é marcado por uma série de pequenas
greves que culminam com uma greve geral, realizada em São Paulo, entre os dias
12 e 15 de julho;
ü Participam 45 mil trabalhadores e é a maior
paralisação operária realizada no país até 1930;
ü Exigem um reajuste salarial de 20% e forçam
o governo paulista a atender a algumas de suas reivindicações: fiscalização dos
preços no varejo, liberdade para os operários presos e não punição aos
grevistas;
ü O acordo é feito por meio de um comitê de
conciliação integrado por jornalistas da grande imprensa da época;
ü Greves por melhores salários e garantias
trabalhistas proliferam durante toda a década de 20.
Repressão policial
ü A justificativa apresentada era a de que o movimento operário era
artificialmente controlado por lideranças estrangeiras radicais que iludiam o
trabalhador nacional;
ü Por conta disso foi aprovada no Congresso, em 1921, a Lei de Expulsão
de Estrangeiros que permitia, entre outras coisas, a deportação sumária de
lideranças envolvidas em distúrbios da ordem e o fechamento de organizações
operárias;
ü O principal alvo dessa lei eram os anarquistas;
ü A despeito da violenta repressão policial desencadeada sobre
lideranças e associações da classe operária durante a Primeira República, o
movimento operário e sindical assume a tarefa de fiscalizar os patrões quanto
ao cumprimento das leis trabalhistas já outorgadas, ao tempo em que exige o
reconhecimento político de seus sindicatos;
ü Às lutas operárias associam os direitos sociais e políticos,
reivindicando que as suas associações de classe sejam reconhecidas como
representantes legítimas, tanto nos conflitos abertos como na vida cotidiana
dentro dos locais de trabalho.
17 comentários:
Muito bom, me ajudou muito. Obg :D
Ótimo ajudando como sempre !!!!""""""""!!!!!!!!!
Adorei...
de uma forma muito clara e objetiva
MUITO BOM.... É UMA FORMA RESUMIDA INTERESSANTE
Resumo muito bom :)
gostei mto :)
:D
:D
valeu
NÃO GOSTEI DA PESQUISA,NÃO ME FORNECEU O EU PROCURAVA.. MAS VALEU..:}!!!!
gostei muito!!!!!!!!!!
Muito bom o conteúdo, parabéns!
muito bom como sempre arrasam :)
sucker asshole this guy cristiano transportes, se não tem oq publicar cale a boca!!!( so sucky, my dick !)
achei uma merda;pesquisa de mendingo...nao me fornece as informacoes necessarias...
Amei!! Ajudou bastante.
Muito bom estava precisando deste resumo no momento #arrasou #
Postar um comentário