terça-feira, 6 de novembro de 2012 | By: Diorgenes

Independências afro-asiáticas e conflitos árabes-israelenses.


A luta pela autonomia na África, na Ásia e na Oceania.

A segunda Guerra mundial foi marca para grandes transformações internacionais. Uma delas foi à descolonização da África, da Ásia e da Oceania. Esses continentes haviam sido dominados desde o final do século XIX pelas potências europeias, que, após a guerra não tinham mais forças para lutar contra o anticolonialismo local e internacional, as ex-colônias tornaram-se assim, independentes e pobres com todos os problemas do subdesenvolvimento.

Descolonização e Independência

Causas das Independências

       I.          Decadência da Europa, motivada pela Primeira Guerra Mundial, pela crise de 1929 e Segunda Guerra Mundial.

     II.          O despertar do sentimento nacionalista

   III.          A Guerra Fria

    IV.          Criação da ONU

      V.          Consciência anticolonialista e antimperialista.

    VI.          A desobediência civil na Índia.

Conferencia de Bandung

Em 1955 realizou-se na Indonésia a conferência Afro-asiáticas de Bandung, importante marca na organização politica dos países do Terceiro Mundo. Os vinte e nove países participante dessa conferencia rejeitaram a divisão mundial em dois blocos rivais (socialista e capitalista) e defenderam uma politica de não alinhamento automático com as superpotências. Em Bandung, os países do Terceiro Mundo proclamaram seu direito à autodeterminação politica e condenaram o colonialismo, bem como o neoconialismo.
Após a Conferencia o processo de descolonização acelerou-se rapidamente, porem, apesar da conquista da independência politica, a grande maioria dos países africanos, integrantes do Terceiro Mundo tem ainda um longo caminho a perseguir na busca da independência plena.

Formas de Ruptura

De modo geral, os processos de descolonização da África, da Ásia e da Oceania ocorreram, classicamente, através de dois tipos:

       I.          Pacifico
     II.          Violento

Independências na Ásia
Os desdobramentos pós-coloniais
Ø  Os países europeus devastados pela Segunda Guerra Mundial não conseguiam se manter economicamente;
Ø  Assim suas colônias acabaram se desenvolvendo e criando sociedades nacionalistas que, as quais divergiam dos ideais metropolitanos;
Ø  As lutas pela descolonização ganhavam maior complexidade ao serem vistas sob a ótica da Guerra Fria;
Ø  Os processos de independência na Ásia foram marcados por inúmeros conflitos, e pela intervenção das superpotências.

A independência da Índia

Ø  Teve como principal líder Gandhi, que propunha uma resistência pacifica, ou seja, a desobediência civil; 
Ø  Os muçulmanos que formavam 24% da população da Índia na época liderada por Ali Jinnah; 
Ø  Os indianos se viam decepcionados com os ingleses, o desemprego nas cidades e a existência de milhões de camponeses sem terra facilitaram a penetração das ideias de Gandhi;
Ø  O objetivo era não cooperar com os colonizadores isolando-os e enfraquecendo-os;
Ø  O movimento durou vários anos e ao conquista da independência veio somente após a Segunda Guerra em 1947;
Ø  Os muçulmanos queriam formar
sexta-feira, 17 de agosto de 2012 | By: Diorgenes

Movimentos de Contestação

A Republica Velha (1889 - 1930) foi um período de grande instabilidade politica. A difícil situação econômica dos pobres e a insatisfação com o domínio das oligarquias geraram vários movimentos populares como a Revolta de Canudos, Guerra do Contestado, Revolta da Vacina, Revolta da Chibata e o tenentismo.


v Tenentismo


Na década de 20, muitos rapazes patriotas do exercito estavam irritados com o Brasil dominado pelas oligarquias estaduais, resolveram que eles, por conta própria, que deveriam mudar o país.
Estes jovens promoveram rebeliões em diversos quartéis. Em razão dos rebeldes mais entusiasmados serem oficiais, em geral tenentes, esse movimento recebeu o nome de tenentismo.

ü  Antecedentes

Ø  O coronelismo

Ø  A politica do café com leite

Ø  Atraso econômico

Ø  As oligarquias

Ø  Corrupção
"Conheça um pouco mais sobre Coronelismo e Politica do café com leite clicando aqui."

Principais características e acontecimentos

Ø  A primeira revolta tenentista (militares da forte Copacabana, no Rio de Janeiro, deram tiros de canhões contra alguns quartéis).



ü  Consequências

Ø  Fim da República Velha

Ø  Getúlio Vargas passa a ser o novo presidente.

Ø  A divisão dos tenentes.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012 | By: Diorgenes

A história da Chapeuzinho Vermelho sempre teve um final feliz?

Quando nos deparamos com a história da Chapeuzinho Vermelho, sempre ficamos torcendo para que a Chapeuzinho e a vovozinha consigam escapar das garras afiadas e malvadas do lobo mau. Será que a história da Chapeuzinho Vermelho sempre teve o final feliz? Essa vontade de final feliz sempre prevaleceu na história humana? Na versão contemporânea da história (existem diversas variações da história), a mãe de Chapeuzinho faz uma porção de guloseimas (doces, biscoitos, pãezinhos) e pede para a criança levar para a sua vó, que se encontrava doente. A mãe de Chapeuzinho lhe dá uma série de orientações para chegar lá com segurança (não conversar com estranhos, não dizer para onde vai e nem parar para nada). A menina tinha que atravessar um bosque inteiro para chegar até a casa de sua avó. No caminho, encontrou com um lobo que disse ser um anjo da floresta. Ele perguntou para onde a criança estava indo e Chapeuzinho respondeu que estava indo para a casa de sua avó, indicando para o lobo onde ficava a casa. Ao chegar a casa, Chapeuzinho chamou a sua avó, que não respondeu. Logo que entrou, pensou que a avó deveria estar bastante doente e por isso não havia se levantado da cama. Nessa versão da história, o lobo se vestiu de vovozinha e tentou enganar a menina para se alimentar da carne dela. No final da história, Chapeuzinho e a sua avó conseguiram escapar das garras malvadas do lobo mau, as duas foram salvas por caçadores que conseguiram matar o lobo e a história acabou com um final feliz. Os trechos citados acima são uma versão romântica da história de Chapeuzinho Vermelho, que surgiu com o Romantismo literário iniciado na Europa, no final do século XVIII. A história da Chapeuzinho Vermelho, segundo o historiador norte-americano Robert Darnton, em seu livro intitulado ‘O Grande massacre dos gatos e outros episódios da história cultural francesa’, teve origem na Idade Média europeia. Ela foi criada por camponeses que tinham que ir trabalhar no campo e deixavam seus filhos sozinhos em casa. Segundo Darnton, a trama da história de Chapeuzinho, criada na Idade Média, desenrolou-se com um fim trágico da vovozinha e da criança. O lobo tirou a vida da vovó e, posteriormente, com a carne e o sangue da velhinha, realizou um banquete, no qual Chapeuzinho se alimentou fartamente. Logo depois, o lobo se alimentou também da carne de Chapeuzinho Vermelho. Pelo fato de deixarem os filhos sozinhos em casa, segundo Darnton, os camponeses criaram uma história assustadora, com o fim trágico, para evitar que seus filhos fossem para as perigosas florestas e bosques na ausência dos pais. Com o devir da história, ocorreram mudanças e transformações na história de Chapeuzinho, de acordo com cada contexto histórico e os valores morais, éticos e culturais prevalecentes.
segunda-feira, 25 de junho de 2012 | By: Diorgenes

Sociedade e Economia na Primeira República



VIDA POLITICA


ü  A Primeira República no Brasil dura de 1889 a 1930.

ü   É controlada pelas oligarquias agrárias de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, ligada à cultura cafeeira.

ü  De 1889 a 1894, o Brasil é dominado pelos setores militares envolvidos diretamente na proclamação da República.

ü  Chefe do governo provisório, o marechal Deodoro da Fonseca assume a Presidência em 1891. Desfavorecido pela oposição do Congresso à sua política econômica, Deodoro renuncia em novembro do mesmo ano. Seu vice, Floriano Peixoto, assume o governo e usa o apoio popular para radicalizar a luta contra os monarquistas. Sendo esses os governos responsáveis pela implantação do regime republicano.

ü  Porém somente em 1894, com Prudente de Morais, que o país passou a ser governado por civis.

ü  Com Prudente de Morais no poder a política esteve inteiramente dominada pela oligarquia cafeeira, sob influência de grandes fazendeiros conhecidos por “coronéis”.
terça-feira, 29 de maio de 2012 | By: Jeferson Bueno

Holocausto


                                                                   
A palavra Holocausto tem origens remotas em sacrifícios e rituais religiosos da Antiguidade, em que plantas e animais eram queimados durante o ritual.
Porém a partir do século XIX a palavra Holocausto passou a designar catástrofe e massacres, até que após a Segunda Guerra Mundial o termo foi utilizado especificamente para se referir ao extermínio de milhões de pessoas que faziam parte de grupos politicamente indesejados pelo então regime nazista fundado por Adolf Hitler, por serem considerados impuros e inferiores.
Os diversos campos de concentração que se espalharam por toda a Europa foram os principais cenários das barbaridades cometidas pelos nazistas. Judeus eram presos em imensos galpões fechados, em seguida era liberado um gás venoso, centenas de pessoas caíam mortas, os cadáveres tinham os olhos, dentes, gordura e cabelos arrancados, depois eram amontoados em caminhões, nem mesmo crianças eram poupadas.
Os cálculos sobre as vítimas do nazismo em campos de concentração variam muito, estima-se que foram mais de seis milhões de judeus mortos além de deficientes, homossexuais, russos, polacos e entre outros.
Somente durante o julgamento dos vinte principais líderes nazistas no Tribunal de Nuremberg que o mundo tomou conhecimento dos horrores cometidos pelo nazismo. Logo em seguida, a Liga das Nações sob pressão dos Estados Unidos decidiu então formar o Estado de Israel.  
quarta-feira, 23 de maio de 2012 | By: Diorgenes

Revolução Russa





Antecedentes da Revolução

·       Governo dos czares.

·       Situação de miséria e fome.

·       Revolta popular e criação de movimentos populares (mencheviques).

·       Domingo sangrento – Repressão.

·       Revolta do encouraçado Potemkin.

·       Tropas que retornaram da 1° Guerra, unem-se aos rebeldes populares.

A Revolução Russa (1917)

A partir de 1904-5, com a derrota para o Japão, inicia-se uma série de revoltas, que culminaram na grande Revolução de 1917.

Fases da revolução

·       1º Fase – Revolução branca (março a novembro de 1917). Teve como característica a derrubada do Czar Nicolau II e a ascensão de Kerensky;

·       2° Fase – Revolução Vermelha (novembro de 1917-18). Caracterizada pela subida dos bolcheviques ao poder;

·       3° Fase – Guerra Civil (de 1917-18)

Forças ligadas ao absolutismo entram em choque com o governo bolchevique.

A Reconstrução do País

·       O descontentamento popular e a crise econômica levaram o governo a optar pelo NEP (Nova Política Econômica), pela qual foram permitidas algumas praticas capitalistas.

·       Lenin também criou a União Soviética ou URSS, reunindo a Rússia e seus antigos domínios igualitários.

·       Após a morte de Lenin, em 1924, houve uma disputa pelo poder entre Stalin e Trotsky, saindo Stalin vitorioso dessa disputa.

·       Stalin substitui o NEP pelos Planos Quinquenais, fixando como prioridade o desenvolvimento da indústria pesada.

·       No campo realizou-se a coletivização da terra, organizando dois tipos de unidades agrárias:

a)     Kolkhozes – nos quais os camponeses tinham certa autonomia para produzir;

b)     Sovkhozes – fazendas estatais em que os camponeses trabalhavam como assalariados.


A URSS


·       Teve origem após a consolidação da Revolução, quando várias regiões e províncias se reuniram com a Rússia e formaram a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas , que contaria no total com 15 repúblicas (Arménia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Estónia, Geórgia, Letónia, Lituânia, Moldávia, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão, Turquemenistão, Ucrânia e Uzbequistão).
sábado, 19 de maio de 2012 | By: Diorgenes

A Instituição da República



           
        A instituição da República
  
         No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca vestiu a farda, montou em seu cavalo e atravessou a rua para proclamar a República. O imperador Dom Pedro II foi obrigado a abandonar o país. Agora, quem governa é o presidente do Governo Provisório Republicano, ou seja, o próprio Deodoro. A participação popular na instituição da República foi praticamente nula.

Ø  Primeiras providências.

v Instituição do federalismo;

v Separação entre Igreja e Estado;

v Criação de novos símbolos nacionais;

v Promulgação da lei da grande naturalização.



Ø  Encilhamento: a especulação financeira.

v Incentiva a emissão de grande quantidade da moeda.

v Consequências: a inflação; aparecimento de empresas fantasmas.

v Rui Barbosa, criador do plano, não resistiu à pressão e renunciou.



Ø  A primeira Constituição da República (15 de novembro de 1980)

v Sistema presidencialista, federalismo;

v Três poderes: executivo, judiciário e legislativo;

v Voto aberto: não secreto para os homens maiores de 21 anos alfatizados; exceto soldados, padres e mendigos, neste  sentido a grande maioria da população brasileira estava excluída da participação política.

Governos Militares


Ø  Governo de Deodoro da Fonseca

O Congresso Nacional (ex. Assembleia Constituinte) elegeu Deodoro da Fonseca para ser o primeiro presidente do Brasil. Floriano Peixoto, vice de prudente de morais, foi eleito também.

Depois de eleito, por falta de apoio de alguns setores da população (como os cafeeiros) e consequentemente instabilidade política, Deodoro fecha o congresso. A oposição reagiu e membros da marinha liderada por Custódio de Melo.

 Ameaçavam bombardear o Rio de Janeiro caso Deodoro não renunciasse (Primeira Revolta da Armada). Em 23 de novembro de 1891, seu cargo foi ocupado pelo vice-presidente, Floriano Peixoto.


Ø  Governo de Floriano Peixoto

Estimulou a industrialização, realizou a reforma bancaria, baixou o preço da carne e dos alugueis residenciais e aprovou uma lei que previa a construção de casas populares.

Oposicionistas alegavam que outra eleição deveria ser convocada, mas Floriano se negou. Houve a Segunda Revolta da Armada, na qual Custódio de Melo ameaçava novamente bombardear o Rio de Janeiro se o presidente não convocasse novas eleições. Apesar de a marinha ter cumprido essa ameaça, o governo conseguiu conter os revoltosos.

Houve também a Revolução Federalista, no Rio Grande do Sul, seu início deu-se no ano de 1893 e perdurou até 1895,no governo de Prudente de Morais , envolvendo os mais importantes grupos políticos. O Partido Federalista – que agrupava a antiga nata do Partido Liberal da época do império, comandado por Gaspar da Silveira Martins – e o Partido Republicano Rio-Grandense – do qual faziam parte os adeptos da república, e que era dirigido por Júlio de Castilhos, então governador.

(Bibliografia: Cotrim, Gilberto – História Global: Brasil e Geral: volume 3/ Gilberto Cotrim. – 1. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2010 )